Em 2017, nas águas da Carolina do Norte, uma ilha única surgiu e desapareceu em questão de semanas.
Formada de sedimentos, dos bancos de areia, a Ilha Shelly intrigou com seus aproximadamente 1,6km de extensão tornando-se até mesmo um ponto turistico antes de ser engolida pelas forças da natureza.
Será que ela ressurgirá? Ou foi apenas uma ilha temporária? A resposta está na imprevisibilidade da natureza.
O El Niño é um fenômeno climático que impacta todo o planeta, originando-se no Oceano Pacífico.
Em termos simples, imagine-o como um "aquecimento anormal" das águas superficiais do oceano. Este evento periódico, que ocorre a cada poucos anos, desencadeia uma série de mudanças climáticas em diversas regiões.
Temperatura do Oceano Pacífico (Dezembro/2023) Fonte: Windy
Durante o El Niño, o clima torna-se imprevisível. Chuvas intensas podem assolar áreas normalmente secas, enquanto outras enfrentam secas severas. Temperaturas extremas e padrões climáticos atípicos podem impactar a agricultura, a pesca e até mesmo influenciar eventos climáticos, como furacões.
Para quem deseja compreender melhor as notícias sobre o clima, entender o El Niño é fundamental. Ele não é apenas uma curiosidade meteorológica, mas um fenômeno global que molda nosso clima de maneiras surpreendentes e, muitas vezes, imprevisíveis.
Aproveitando que estamos falando de clima imprevisível, você conhece o mar mais perigoso do mundo? Conhecido por Estreito de Drake ou simplesmente Passagem de Drake. Confira o vídeo e conheça essa região única para a Geografia e a Meteorologia.
Você já parou para pensar na atmosfera ao nosso redor? Vamos descobrir juntos as camadas intrigantes que formam essa capa invisível essencial para a vida na Terra.
A atmosfera, uma mistura de gases que envolve nosso planeta, é como um cobertor invisível que mantém a vida como a conhecemos.
Origens e Evolução
Há cerca de 4 bilhões de anos, quando a Terra estava esfriando, diversos gases e vapores foram liberados, formando o início e as bases da atmosfera.
Inicialmente, ela era composta por substâncias tóxicas e extremamente prejudiciais para nós seres humanos, mas com o passar do tempo começou a evoluir principalmente devido ao surgimento dos oceanos e das plantas, que foi quando a vida começou a prosperar. A atmosfera que conhecemos hoje se formou há aproximadamente 65 milhões de anos.
Composição e Camadas
A atmosfera é composta por 78% de nitrogênio, 21% de oxigênio e outros elementos. Ela é dividida em várias camadas, mas note que é classificada de duas maneiras: Uma pela Temperatura (Classificação Térmica) e outra pela Composição dos Gases (Classificação Química).
Classificação térmica:
1. Troposfera: A camada mais próxima da Terra, onde vivemos e onde ocorrem os fenômenos meteorológicos.
2. Estratosfera: Acima da Troposfera, é nela que encontramos a camada de ozônio, protegendo-nos dos raios ultravioleta do sol.
3. Mesosfera: Mais acima, essa camada impede que meteoritos cheguem à Terra, pois eles queimam devido à resistência do ar.
4. Termosfera: Aqui, a temperatura aumenta com a altitude, e é onde vemos a aurora boreal.
5. Exosfera: A última camada antes do espaço, com gases raros e altas temperaturas.
Além da Classificação Térmica, a atmosfera é dividida quanto à sua composição (Classificação Química), que se divide entre a Homosfera e Heterosfera.
Essa combinação de classificações nos ajuda a entender melhor como a atmosfera funciona. Este é apenas um aperitivo do vasto universo da atmosfera. Para uma exploração mais profunda, confira o vídeo completo abaixo. Se gostou, inscreva-se para apoiar nossa pesquisa e produção de conteúdo.
COMO É DISTRIBUÍDO A FORÇA DE TRABALHO DOS PAÍSES DA AMÉRICA DO SUL?
Abaixo veremos como é a distribuição da força de trabalho por setor de ocupação (Serviços, Indústria, Agricultura) dos países da América do Sul.
• O setor da Agricultura inclui também a Pesca e Silvicultura.
• Indústria inclui Manufatura, Produção de Energia e Construção.
• Serviços inclui Atividades Governamentais, Comunicação, Transporte, Finanças e toda atividade que não produz bem material.
Apesar da Agricultura ser o principal setor do Brasil quando olhado sob a perspectiva do PIB, podemos notar que é o setor que menos emprega pessoas no país, perde até mesmo para a indústria.
A trajetória da evoluçao energética, desde fontes primitivas até a revolução nuclear, revela o dilema persistente do descarte seguro de resíduos radioativos. À medida que a demanda por energia cresce, o mundo enfrenta o desafio de lidar com os perigosos lixos das usinas nucleares.
Enigma: O que vamos fazer com os resíduos radioativos que essas usinas de energia deixam para trás?
Onkalo: A Aposta da Finlândia para resolução desse enigma
Imagine um lugar onde o lixo nuclear pode descansar por 100 mil anos. Isso é exatamente o que a Finlândia propõe com o Onkalo, um depósito geológico que promete manter os resíduos letais da energia nuclear sob controle. O projeto é ambicioso, envolvendo a escavação de muitos tuneis subterrãneos e uma boa dose de coragem.
Desafios e Polêmicas
Mas não pense que é tudo tão simples. Há críticos questionando se Onkalo realmente resistiria ao teste do tempo. E há preocupações, não só para nós, mas para as gerações futuras.
Afinal, como avisar para as pessoas daqui a 100 mil anos que esse lugar não é um parque de diversões ou um achado arqueológico?
Vale a Pena Descobrir Mais
Ao mergulhar nesse enigma nuclear, te convido a assistir o vídeo abaixo, e assim explorar todo o contexto por completo.
Descubra os segredos de Onkalo e as complexidades por trás do descarte de resíduos nucleares. Afinal, quem disse que lidar com energia seria fácil?
Na região polar sul, além das vastas águas congeladas, encontra-se um extenso continente sob uma camada de gelo. Enquanto a Marinha do Brasil denomina essa área como Antártica, o tratado internacional assinado no século passado refere-se a ela como Antártida ou Tratado da Antártida, adotando a letra 'D' em contraste com a referência brasileira.
Surge, então, a dúvida: Qual é a forma correta?
A adotada pelo Brasil ou a do Tratado Internacional?
Existe, de fato, alguma diferença entre esses dois termos?
Essa é a questão explorada nesse artigo de hoje, desvendando uma polêmica que perdura no tempo!
É essencial salientar que, independentemente das análises apresentadas, chamar o continente mais gelado do mundo de Antártida ou Antártica é uma escolha pessoal. Apesar de algumas opiniões firmes de estudiosos, gramáticos e historiadores em favor de uma ou outra forma, ambas são consideradas corretas na língua portuguesa.
Nota-se, contudo, uma preferência pelo termo 'Antártica' no português brasileiro e 'Antártida' no português de Portugal.
ANTÁRTIDA: A história revela que a forma 'Antártida', com 'D', era amplamente utilizada, especialmente em documentos oficiais antigos como o Tratado da Antártida.
ANTÁRTICA: Já a variante 'Antártica', com 'C', possui raízes no latim e deriva do grego 'Antarktikós', que significa 'Anti-Ártico' ou oposto ao Ártico.
Alguns historiadores e geógrafos argumentam que 'Antártica' é a forma mais correta e original do ponto de vista etimológico, considerando a origem da palavra em relação ao Ártico.
Assim, ao se referir ao continente mais gelado do mundo, esteja à vontade para utilizar as duas formas, pois ambas são corretas e não há diferença em seu significado. Uma deriva do grego, a outra da influência de documentos antigos.
Temos um vídeo no canal sobre esse assunto! Não deixe de conferir!