A História de Israel

 Conheça a Fascinante História de Israel 

Desde os tempos antigos até os dias atuais!


Israel, uma terra rica em história e significado, tem suas raízes profundamente entrelaçadas com eventos bíblicos, culturais e políticos. Vamos explorar essa jornada incrível, desde os tempos antigos até os dias atuais.

Jerusalém, Israel - Imagem: Walkerssk


Antiguidade: Séculos e Milênios Passados
Há milhares de anos, na Antiguidade, a região que hoje conhecemos como Israel foi habitada por diferentes povos. No entanto, seu papel central na história mundial começou com a formação do Reino de Israel por volta do século XI a.C., liderado pelo famoso rei Davi. Seu filho, Salomão, construiu o Templo de Jerusalém, tornando-se um símbolo significativo na tradição judaica.

O Exílio Babilônico: 586 a.C.
Infelizmente, o Reino de Israel enfrentou adversidades. Em 586 a.C., o Império Babilônico conquistou Jerusalém, destruindo o Templo e deportando muitos judeus para a Babilônia. Este período ficou conhecido como o Exílio Babilônico, uma fase desafiadora na história do povo judeu.

O Retorno e o Segundo Templo: 538 a.C. - 70 d.C.
Após décadas de exílio, alguns judeus retornaram a Jerusalém sob a liderança de Esdras e Neemias. O Segundo Templo foi construído, marcando um renascimento na história de Israel. No entanto, a região estava constantemente sob o domínio de impérios como o Persa, Grego e Romano, criando um contexto turbulento.

A Vida nos Tempos de Jesus: 0 d.C. - 30 d.C.
Os anos zero marcaram um ponto crucial na história de Israel com o nascimento de Jesus Cristo. Sua vida e ensinamentos deixaram um impacto duradouro, influenciando não apenas a região, mas o mundo todo. Jerusalém tornou-se uma cidade sagrada para cristãos, judeus e muçulmanos.

A Revolta Judaica e a Destruição do Segundo Templo: 66 d.C. - 70 d.C.
A crescente insatisfação levou à Revolta Judaica contra o domínio romano em 66 d.C. Infelizmente, em 70 d.C., os romanos retaliaram, destruindo o Segundo Templo. Esse evento traumático moldou profundamente a diáspora judaica, espalhando comunidades judaicas por todo o mundo.

Diáspora Judaica: 70 d.C. - Séculos Posteriores
A dispersão dos judeus pelo mundo, conhecida como diáspora, marcou uma fase significativa na história judaica. Comunidades judaicas floresceram em diversas regiões, preservando sua cultura, tradições e fé ao longo dos séculos.

Idade Média e Império Otomano: 600 d.C. - 1900 d.C.
Durante a Idade Média, a região passou por diferentes governantes, incluindo os cruzados e os mamelucos. Posteriormente, o Império Otomano assumiu o controle, governando até o início do século XX.

Domo da Rocha, Jerusalém - Imagem: Haley Black

O Movimento Sionista e a Declaração de Balfour: Final do Século XIX - 1917
No final do século XIX, surgiu o movimento sionista, buscando o retorno dos judeus à sua terra ancestral. Em 1917, a Declaração de Balfour expressou o apoio britânico à criação de um "lar nacional judaico" na Palestina.

Independência de Israel: 1948
Após a Segunda Guerra Mundial e o Holocausto, a ONU aprovou a partição da Palestina em um estado judeu e um estado árabe. Em 14 de maio de 1948, David Ben-Gurion proclamou a independência de Israel.

Jerusalém - Imagem: David Radomysler


Conflitos e Paz: Décadas Posteriores
Desde sua criação, Israel tem enfrentado desafios constantes, incluindo guerras com seus vizinhos. No entanto, também houve esforços para alcançar a paz, com acordos notáveis como os de Camp David e Oslo.

Israel Hoje: Século XXI
Hoje, Israel é uma nação vibrante, com conquistas notáveis em tecnologia, ciência e cultura. A história de Israel é uma jornada extraordinária, repleta de desafios e triunfos, que moldaram não apenas a nação, mas também tiveram impacto significativo em todo o mundo.

Qual é a origem do nome dos Oceanos? Pacífico, Atlântico e Índico

A origem do nome dos Oceanos

Pacífico, Altlântico e Índico.


Imagem: WikiImages

Os nomes dos oceanos, Pacifico, Atlântico e Índico, possuem origens históricas e geográficas que refletem as circunstâncias e percepções dos exploradores e navegadores que desbravaram os mares ao longo da história.


Vamos explorar a origem de cada um desses nomes:

1. Oceano Pacífico:

O Oceano Pacífico é o maior e mais profundo dos oceanos do mundo, abrangendo mais de 63 milhões de quilômetros quadrados. Seu nome, "Pacífico", foi atribuído por Fernando de Magalhães (Fernão Magalhães), o navegador português que liderou a primeira expedição que circunavegou o globo entre 1519 e 1522. Ele chamou o oceano de "Pacífico" devido à tranquilidade relativa das águas que encontrou durante parte de sua jornada, comparando com as condições turbulentas do Atlântico.


2. Oceano Atlântico:

O Oceano Atlântico, o segundo maior oceano do mundo, separa as Américas da Europa e África. Seu nome deriva da mitologia grega, onde Atlas, um titã que foi condenado a sustentar os céus, era frequentemente associado com o extremo oeste. A designação "Atlântico" significa "o mar de Atlas", refletindo a concepção geográfica da antiguidade em que o oceano estava situado nas proximidades das colunas de Hércules (que era frequentemente identificadas como o Estreito de Gibraltar).


3. Oceano Índico:

O Oceano Índico, o terceiro maior oceano do mundo, está localizado entre a África, Ásia, Austrália e o subcontinente indiano. Seu nome é uma referência à região geográfica e cultural associada à Índia. Ao longo da história, o comércio marítimo floresceu nessa parte do mundo, conectando civilizações e facilitando intercâmbios culturais, desempenhando um papel vital em nossa história. A escolha do nome "Índico" reflete a importância estratégica e comercial dessa região para os antigos exploradores.

Imagem: WikiImages

Informações adicionais e finais:

As nomenclaturas evoluíram ao longo do tempo e apesar de não haver um único acordo internacional que tenha padronizado os nomes dos oceanos; Atualmente, as convenções estabelecidas por organizações geográficas e hidrográficas internacionais, como a Organização Hidrográfica Internacional (OHI), são geralmente seguidas para a padronização de termos geográficos.

Em resumo, os nomes dos oceanos têm raízes em eventos tantos históricos, mitológicos e geográficos, proporcionando uma rica narrativa sobre a exploração e o entendimento do mundo ao longo do tempo.



Escrito por Gustavo Serraiocco

Como o Pré-Sal se formou?

 Como e Quando que a camada do Pré-Sal se formou?


O pré-sal, uma extraordinária reserva de petróleo e gás, destaca-se como a maior descoberta petrolífera dos últimos 50 anos, não apenas no Brasil, mas em escala global; No entanto, para compreender sua formação, é fundamental explorar os eventos que se desenrolaram ao longo dos milênios para originar essa riqueza subaquática.

Foto: Angela

Desenvolvimento:

Há cerca de 130 milhões de anos, em uma era onde os continentes africano e sul-americano coexistiam no supercontinente Gondwana, o processo de formação do pré-sal teve início.

O movimento lento e constante das placas continentais criou uma fenda, dando origem a vastos lagos. Nestas bacias, o acúmulo de arenito, transportado por rios, e lama rica em matéria orgânica aconteceu. Simultaneamente, áreas mais elevadas testemunharam a deposição de conchas e organismos microbianos, que eventualmente se transformaram nas chamadas Rochas Geradoras.

Ao longo de milhões de anos, esses sedimentos, sob a influência do tempo, altas temperaturas e pressões, se transformaram em valiosos depósitos de petróleo e gás que conhecemos nos dias de hoje!

Essa riqueza fossilizada reside abaixo de uma rocha de sedimentos porosos, como o arenito, conhecida como Rocha Reservatório; Essa camada permeável facilita não apenas a circulação desses recursos, mas também seu armazenamento e age como um eficaz selante, impedindo que o petróleo e o gás escapem das Rochas Geradoras para os estratos superiores.

Foto: C Morrison

Conclusão:

Assim, a grandiosa história do pré-sal se desenrola em uma trama complexa de eventos geológicos ao longo de eras. A formação do pré-sal é um testemunho da incrível dinâmica que esculpiu nosso planeta e nos presenteou com uma fonte valiosa de energia.


Escrito por Gustavo Serraiocco

O que é LOA? Lei Orçamentária Anual

 Entenda o que é a Lei Orçamentária Anual 

(LOA)

O que é?

A Lei Orçamentária Anual (LOA) é uma legislação fundamental no contexto do sistema orçamentário brasileiro. Ela estabelece o orçamento do governo para o exercício financeiro seguinte, detalhando as receitas que o governo pretende arrecadar e as despesas que planeja realizar ao longo desse período.

A LOA é elaborada com base nas diretrizes estabelecidas pela Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), que define as metas fiscais, as prioridades e as orientações gerais para a elaboração do orçamento. A aprovação da LOA pelo Congresso Nacional é necessária para que o governo possa executar suas despesas e realizar seus investimentos.


Os principais pontos abordados na LOA incluem:

1. Receitas: Detalha as fontes de recursos que o governo pretende utilizar para financiar suas atividades, como impostos, taxas, contribuições, entre outros.


2. Despesas: Discrimina os gastos planejados pelo governo, especificando as alocações para cada ministério, órgão, programa, projeto e atividade. É uma parte crucial para a transparência e prestação de contas.


3. Metas Fiscais: Reflete as metas estabelecidas na LDO em termos de resultado primário, ou seja, a diferença entre receitas e despesas, excluindo os gastos com juros.


4. Autorização de Gastos: Concede a autorização legal para que o governo possa realizar despesas e utilizar os recursos arrecadados.


A LOA é uma ferramenta importante para o controle e a execução do orçamento público, sendo revisada e ajustada ao longo do ano, se necessário. Ela desempenha um papel vital na gestão financeira do governo, garantindo que os recursos sejam alocados de maneira eficiente e em conformidade com as prioridades estabelecidas pela legislação vigente.


Escrito por Gustavo Serraiocco

O que é o Plano Plurianual? (PPA)

 Entenda o que é o Plano Plurianual

(PPA)

O que é?

O Plano Plurianual (PPA) é um instrumento de planejamento de médio prazo utilizado no Brasil para estabelecer as diretrizes, objetivos e metas que orientarão a administração pública federal ao longo de um período de quatro anos. Ele serve como uma ponte entre o planejamento estratégico de longo prazo e a execução orçamentária anual.

Imagem: Nattanan Kanchanaprat

Quando ele é feito e Qual é sua função?

O PPA é elaborado no primeiro ano do mandato presidencial e abrange os três anos subsequentes. Sua principal função é definir as prioridades do governo, estabelecendo programas e ações que visam atingir determinados resultados e impactar positivamente a sociedade. Esses programas e ações devem estar alinhados com as necessidades e demandas da população, refletindo as políticas públicas propostas pelo governo.

Durante a vigência do PPA, são realizadas avaliações periódicas para verificar o andamento e os resultados alcançados. Essas revisões permitem ajustes de estratégias, caso necessário, para garantir que o governo esteja atingindo seus objetivos de forma eficiente.


Por que é importante?

O PPA é fundamental para garantir a continuidade e a consistência das ações governamentais, evitando mudanças abruptas a cada novo governo. Ele contribui para a estabilidade e a previsibilidade no planejamento público, promovendo uma gestão mais efetiva dos recursos e um alinhamento entre as aspirações da sociedade e as políticas governamentais.

Em resumo, o Plano Plurianual é um instrumento essencial no processo de planejamento governamental no Brasil, fornecendo uma visão estratégica de médio prazo e orientando a elaboração da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) e, consequentemente, da Lei Orçamentária Anual (LOA).


Escrito por Gustavo Serraiocco

O que é a LDO? Lei de Diretrizes Orçamentárias

Entenda o que é a LDO 

Lei de Diretrizes Orçamentárias  


Foto: Stevepb

O que é?

A Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) é uma legislação brasileira que estabelece as diretrizes e metas para a elaboração do Orçamento Geral da União. Ela define as prioridades do governo, as bases para a execução do orçamento, as políticas econômicas e as metas fiscais. 

A LDO serve como um elo entre o Plano Plurianual (PPA) e a Lei Orçamentária Anual (LOA), garantindo a coerência entre o planejamento de médio prazo e a execução orçamentária anual.

A Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) desempenha um papel crucial na estruturação do processo orçamentário brasileiro, servindo como um guia para a elaboração e execução do Orçamento Geral da União. Esta legislação é anual e tem como principal objetivo estabelecer as prioridades e metas do governo para o próximo ano de exercício financeiro, garantindo coerência com o Plano Plurianual (PPA) de médio prazo.


Principais Caracteristicas

Uma das principais características da LDO é a definição das metas fiscais, que representam os resultados pretendidos para o resultado primário do governo. O resultado primário é a diferença entre as receitas e as despesas, excluindo os gastos com juros da dívida pública. Essas metas são expressas como percentuais do Produto Interno Bruto (PIB) e desempenham um papel crucial na estabilidade fiscal.

Por exemplo, se o governo estabelece uma meta de superávit primário de 1% do PIB, isso significa que pretende economizar essa porcentagem em relação à produção total de bens e serviços do país. Essa economia é fundamental para controlar o endividamento público e manter a confiança dos investidores.

Além das metas fiscais, a LDO também abrange outras áreas, como as diretrizes para a execução de programas de governo, as prioridades para os investimentos públicos e a política de pessoal do setor público. Essas diretrizes fornecem um panorama abrangente das intenções do governo para o ano seguinte.

Foto: Stevepb

Despesas x Receitas

Outro ponto relevante é a previsão de receitas e despesas, auxiliando na projeção dos recursos disponíveis e na definição das prioridades de gastos. A LDO também estabelece limites para as despesas com pessoal, visando manter o equilíbrio fiscal e evitar o comprometimento excessivo das finanças públicas com folha de pagamento.

Em resumo, a Lei de Diretrizes Orçamentárias desempenha um papel crucial na gestão financeira do país, proporcionando um arcabouço legal que norteia o processo orçamentário, promovendo transparência, responsabilidade fiscal e alinhamento entre o planejamento de longo prazo e a execução orçamentária anual.


Escrito por Gustavo Serraiocco ©

Imposto Mínimo Global já está valendo

 Imposto Mínimo Global já está valendo!


Em 2021, 136 países concordaram em apoiar um acordo histórico liderado pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) para estabelecer uma taxa mínima global de imposto corporativo. Esse acordo visa abordar preocupações crescentes sobre práticas tributárias adotadas por empresas multinacionais, que muitas vezes procuram minimizar seus impostos ao explorar diferenças nas leis fiscais em diferentes países.

Fonte: Wikipédia, por Raphaël Dunant.

A proposta central do acordo é estabelecer uma taxa mínima global de imposto corporativo para as grandes empresas. Isso significa que, independentemente de onde uma empresa esteja sediada, ela terá que pagar um certo percentual de imposto sobre seus lucros em cada país em que opera, impedindo a transferência de lucros para jurisdições com baixas taxas de imposto.

O acordo estabelece uma taxa mínima de 15%, embora algumas partes tenham pressionado por taxas mais elevadas ou mais baixas. A ideia é garantir que as empresas multinacionais contribuam de maneira mais justa para os orçamentos dos países onde operam, evitando a evasão fiscal e a concorrência prejudicial entre países para atrair empresas com impostos mais baixos. 



Entretanto, o acordo pode ser visto por alguns como um passo negativo ao criar obstáculos à competitividade fiscal dos países, e consequentemente às decisões de investimento das empresas, podemos pontuar por exemplo, que países como a Irlanda na Europa, teve um grande crescimento econômico nesses últimos anos e atraiu diversas empresas, muitos argumentam que foi devido principalmente a sua taxa corporativa mais baixa (12%); Com esse novo imposto corporativo global de 15%, a Irlanda não vai ter mais essa vantagem competitiva. 

Contudo, outras pessoas veem esse novo imposto corporativo global como uma medida necessária para promover a justiça fiscal e evitar práticas fiscais prejudiciais. As opiniões sobre os impactos econômicos e sociais variam, refletindo a complexidade e a controversa natureza desse acordo tributário global.


*Vários países (inlcusive a Irlanda) implementaram em 31/12/2023 e alguns outros no primeiro dia de 2024;
*Brasil tem previsão de implementar entre 2025 e 2026.

O que é a Força Quds?

 O que é a Força Quds?


A Força Quds, formada no início dos anos 1980, é uma unidade especial da Guarda Revolucionária Islâmica do Irã, criada com o propósito de conduzir operações militares no exterior.

Seu nome "Quds" refere-se a Jerusalém, indicando a missão declarada de defender os interesses islâmicos na região.


Teerã, Irã.

Atenção: É importante deixar claro, que esse artigo tem o propósito exclusivamente educacional e informativo, NÃO fazemos apologia e NÃO apoiamos terrorismo, violência, repressão ou qualquer ação antiética.

Ao compararmos a Força Quds do Irã com outras forças especiais, como os Navy SEALs dos Estados Unidos, o SAS britânico e os Spetsnaz russos, evidenciam-se notáveis distinções em termos de natureza e missão, entretanto, essas forças especiais, incluindo a Força Quds do Irã, são todas reconhecidas e mantidas pelos seus respectivos estados.

No caso dos Quds ela é totalmente integrada nas estruturas militares do país e opera sob o comando direto das autoridades iranianas.

Essa distinção é crucial quando comparada a grupos como o PCC e CV aqui do Brasil, que têm natureza criminosa e operam à margem das estruturas estatais.


Quais conflitos já participou/contribuiu?

A Força Quds tornou-se proeminente em conflitos regionais, desempenhando um papel ativo no apoio a aliados do Irã no Iraque, Síria e Líbano. Suas operações muitas vezes envolvem treinamento, financiamento e fornecimento de armas a grupos considerados aliados do Irã. Essas atividades têm gerado tensões geopolíticas, especialmente com países que têm interesses contrários na região.

Ao longo de sua história, a Força Quds tem participado ativamente em diversos conflitos regionais. Notavelmente, esteve envolvida na Guerra Irã-Iraque (1980-1988) e desempenhou um papel crucial na resistência iraniana contra a invasão do Iraque.

Posteriormente, nos anos mais recentes, a Força Quds esteve ativamente presente na Síria, apoiando o regime de Bashar al-Assad durante a Guerra Civil Síria.

Além disso, a Força Quds tem apoiado grupos aliados no Líbano, como o Hezbollah, desempenhando um papel fundamental na expansão da influência iraniana na região.


Foto de Lara Jameson


Quem são seus inimigos?

Seus principais inimigos incluem nações e grupos que têm interesses opostos aos do Irã, como os Estados Unidos e seus aliados regionais. As atividades da Força Quds geraram tensões significativas, especialmente em relação à política externa iraniana, alimentando debates sobre a estabilidade geopolítica no Oriente Médio.


Considerações finais

Essa participação em conflitos regionais posiciona a Força Quds como uma peça central nas dinâmicas geopolíticas da região, moldando o cenário político e as relações internacionais do Irã com outras nações. Compreender esses contextos é essencial para avaliar o papel e a influência da Força Quds no panorama internacional.

A ilha compartilhada por França e Espanha - Ilha dos Faisões

O curioso caso da Ilha dos Faisões!

A ilha que muda de dono a cada 6 meses...


A Ilha dos Faisões ou A Ilha da Conferência, é uma ilha fluvial entre a Espanha e França muito simples mas ao mesmo tempo com detalhes fascinantes.


Mapa adaptado por Gustavo Serraiocco - Google Earth.

Esta pequena porção de terra tem cerca de 200 metros de comprimento e 40 de largura, tem uma soberania conjunta peculiar, onde ambos os países são donos,  já que a cada 6 meses a soberania dela é compartilhada, uma hora da Espanha e outrora da França.

A peculiaridade do regime de soberania compartilhada é evidente na transição de controle a cada seis meses. Esse modelo, conhecido como "condomínio", tem raízes profundas na história, tornando a Ilha dos Faisões um exemplo duradouro desse arranjo único de governança.

A história da ilha é entrelaçada com a negociação que definiu as fronteiras em 1659, conhecido como Tratado dos Pirineus, na qual, representantes de Espanha e França convergiram até lá, pois ambos consideravam uma terra neutra, para negociar e encerrar as hostilidades de um extenso conflito entre esses dois países, além disso, eles aproveitaram e estabeleceram um acordo único de compartilhamento de território, em que a cada 6 meses a ilha trocaria de dono.


Em 1660, o Rei Luís XIV da França encontrou-se com Filipe IV da Espanha e sua noiva Maria Teresa na Ilha dos Faisões.
Em 1660,o Rei Luís XIV da França encontrou-se com Filipe IV da Espanha
e sua noiva Maria Teresa na Ilha dos Faisões.

A geografia da ilha, situada no meio do rio, adiciona complexidade. As mudanças na maré alteram o acesso, permitindo, por exemplo, a travessia a pé da Espanha.

A pequena equipe encarregada de manter a ilha, realizando tarefas como cortar a grama e podar árvores, evidencia a tentativa de preservação. No entanto, a falta de comprometimento financeiro por parte dos países indica uma preocupante indiferença à preservação desse notável patrimônio, contudo, a Ilha dos Faisões, continua a desempenhar um papel importante nas relações entre Espanha e França.

Sua história, embora não seja tão conhecida entre os mais jovens, permanece como um testemunho vivo de um acordo histórico.

À medida que as transições de comando ocorrem, a ilha enfrenta não apenas os desafios da natureza, mas também a responsabilidade compartilhada de preservar um capítulo único na história das duas nações.



Escrito por Gustavo Serraiocco ©